Conhecera Arnaldo na ocasião que sua mãe o apresentaria naquele fatídico jantar de família. Desde a orfandade nunca entendera porque Arnaldo teria que continuar ali na casa que a suor e lágrimas fora construída por seu pai. Para cada ordem doméstica, Arnaldo arrotavaimperativos sempre regados a álcool e sarcasmo. Mesmo sarcasmo de quando deliberadamente me fazia flagrá-lo suado sobre alguma desgraçado do bairro.
Aquela manhã não fugira do trivial; Arnaldo dopado de vício, sifilítico, e eu madrugando indignação, requentando as sobras fétidas para ir à aula menos revoltado e faminto. Já a caminho flagrei-me num riso incontido, questionando-me se tinha mesmo desligado o fogão.
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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