Postagens populares
-
A chuva e o vento atordoavam o velho banguela. A porta tava aberta, gente à revelia. Cambaleando, exalava cachaça barata. _Veja, meu povo. É...
-
Sem garras, espinhos ou presas prendes o medo em teu pustuloso visgo. viveste em teu lutuoso meio, cercado pelo líquido da vida, paradoxo ...
-
“A linguagem constitui o arame farpado mais poderoso para bloquear o acesso ao poder” Gnerre Muito se debateu acerca do famigerado pr...
domingo, 26 de dezembro de 2010
Cana-de -Fel
A velha marmita prata ciganeava azeda por entre a imensidão do mesmo. Uma diversidade homogênea de cerdas furava a cútis enquanto o sol teimava em rasgar a pele, salgado como a lágrima da apatia. Com os pés borbulhando em sangue, avistou o bicho-monstro que chegou do estrangeiro. Vale braço de cinqüenta homem. Panha cana e amontoa. A marmita enfim vai ter descanso.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A marmita, a dignidade, a vida, o respeito.Perdeu que mais?
ResponderExcluirAbração do Burgão.