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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Indústria Cultural

O fedor exala por entre os tubos da modernidade e a massa podre ferve aos olhos dos bilhões, tudo encanado, igual e previsível como a morte. Enquanto a arte se desdobra, torce, retorce, foge, afiada, os dentes claros da hiena vislumbram em risos torpes, riso em rios. Bilhões de hienas em série e em fila riem pálidas e sem cor da última fagulha de arte e amor.

2 comentários:

  1. Fico estupefacto com suas palavras e ordem e críticas e ironias.Isso é bom, sempre!

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  2. Nem um nem outro, acho que está mais pra Woody Allen tentando fazer papel de Charles Bukowski, ou talvez seja mesmo um pouco dos dois.

    Faço das palavras do Fernando as minhas, e quanto menos claro melhor!

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