Postagens populares
-
A quem imagin(va) o amor como essa clara coisa , nítida. O amor ofusca Estela sempre foi minha melhor amiga. Mesmo ejaculando implicância s...
-
...dizem do café com letras, temperado a requinte, queimando impropérios em seu despoder legítimo, cortês. Café é bebida sóbria, de gente co...
-
A letra vaga do axé golpeava como os socos, vão, enumerando-se pela multidão anônima, alheia. Sua boca grisalha clamava por companhia enquan...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
A Tia
Os dias escorriam estanques pela vida alheia e a janela, cúmplice mais fiel da amargura pálida de Tia. Os ponteiros pontilhavam imóveis enquanto as banhas brancas da Tia escorregavam ao parapeito. O operário pontual, a jovem bela, a vizinhança esbelta, ativa e longínqua debochavam da Tia, invisível. O cigarro, a janela amiga, os doces e o tédio reconstituíam a cada dia a rotina clara e calma do desespero.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Que desespero, que angústia.
ResponderExcluirAgora escreva A Mãe! rs
ResponderExcluir"Cúmplice mais fiel da amargura pálida (E INVISÍVEL) de Tia"
ResponderExcluir