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domingo, 27 de junho de 2010

Causo Medonho


A Mário Palmério e a todo matuto que se mete com leitura


No curral os aciprestes denunciavam o desassossego e a nelorada olhava comprido pro meio da moita. Era a preciosa, temida, procurada. Cobra-monstro. Verdade a gente só sabe mesmo é quando vê; buliçosa, roliça que nem pneu liso. Diz Paulinho Paiva que teve caso até de carregar menino em beirada de rio. Marrucão Granola foi par pra ela não. Na labuta de perna, bichão enroscou que nem visgo em asa de Sanhaço. Um buazão grosso deu fim na cena triste e o Confins ficou mais abatido nesse dia.

3 comentários:

  1. Como sempre digo: cena de cinema!Um clássico regional!

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  2. Me imaginei, por segundos, na roça do vô, lá pertinho de MdoF.

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  3. Estou apreciando seus escritos impecáveis, belo blog, já sou sua seguidora. Lee.

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