Postagens populares
-
Tava pensando em escrever uma crônica mas ela tinha que ser engraçada, porque crônica sem humor é muito sem graça. Se bem que não tem que t...
-
A quem imagin(va) o amor como essa clara coisa , nítida. O amor ofusca Estela sempre foi minha melhor amiga. Mesmo ejaculando implicância s...
-
Certa vez, no continente africano, ocorreu o encontro anual dos bichos. Como de praxe, todas as espécies foram obrigadas a enviar um represe...
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Espera
Sá Firmina costura a solidão desde a morte da mãe. Silenciosa, vive grisalha e macambúzia na Serra do Taboão. Os olhos duros excediam recusa e aflição, esperneavam em vão. Meias longas, pano na cabeça, pele rubra e amarrotada pelo tempo e dor. Seu Moacir tinha enviuvado de véspera. Então Sá Firmina mancou com um pano branco e demodé até à casa da Cida Costureira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Amigo, achei hermético, não entendi.Minha interpretação sinestésica não fluiu.
ResponderExcluirAbração do Burgão