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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ode(io) ao Bufo

Sem garras,
espinhos ou presas
prendes o medo
em teu pustuloso visgo.

viveste em teu
lutuoso meio,
cercado pelo
líquido da vida,
paradoxo
anúrico
pluvial

Toci, és essencial à vida
mas por meio do
asco insetívoro
trouxeste do barro o bufo.

Deusa Toci, trazes
alegria ao plantado
e ao barro, aliviado.
Mas semeaste o
sórdido por onde
saltaste

5 comentários:

  1. Poema antigo, com palavra demais, até incomoda, mas resolvi colocar, pra fazer par na dança com o Bufólicas

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  2. Muito bom cara!
    Viva a poesia crua.

    "de quando havia galos, noites e quintais..."

    Abraço!

    Tchá

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  3. ...uma forma sutil de demonstrar desprezo...gostei....

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  4. "Mas semeaste o
    sórdido por onde
    saltaste..."

    LINDO!!!SE PODE CHAMAR ISTO DE LINDO, mas a poesia nos permite.
    Lembrou-me Hilda Hilst, em suas tiradas para a sociedade hipócrita...

    Ah!dê uma conferida em meu blog
    fernandoalvaarenga.blogspot.com

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  5. Sempre passo por aqui... vc tem muito talento ...
    beijus Patrícia(Luna)

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