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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Anjo Veloz

Já estávamos em Minas mas ainda faltava muito para o destino paulista. Goiânia se afastava com as léguas do caminhão lotado de mim. A sede de dois dias vertiginava, minava em dor e eu mirava o céu azul, crendo água. Tampa da gaiola aberta. Única chance. Rajada ventania me lambeu pro asfalto. Quebrou asinha minha. Foi quando o Deus de granja me enviou um anjo prateado e subtraiu a tristeza do mundo.
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5 comentários:

  1. Gustavo Bicalho2 de outubro de 2009 às 10:22

    Não sei, mas se bem entendi, tenho amigos vegetarianos que irão amar. rs...

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  2. Maria2 de outubro de 2009 às 10:53

    Uai..senti uma Angústia ao ler esse miniconto..
    Como sempre, muito bem escrito..
    Bjo, Giu..

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  3. Anônimo2 de outubro de 2009 às 15:02

    Esse anjo prateado fomos quem ganhamos com esses minicontos deliciosos de ler! bjão..baixinha ( My )

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  4. Anônimo2 de outubro de 2009 às 19:20

    Que coisa!me choca ler seus textos.Burgão.

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  5. Unknown22 de novembro de 2009 às 21:24

    Senti gosto de tamarindo do "Anjos" ao ler. Mas nunca me sai da cabeça a vertigem de "estar bêbado" de Baudelaire quando algum miniconto seu se enfia na minha ressaca... Pra tudo dá-se um jeito? Ou o jeito sempre se dá (dar)...

    "!!!"

    Talita

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