Showzinho inodoro, o teclado gemia tons repetidos, copiados, refletiam o olhar outrora masculino do marido senil. Meia esticada, jornal sobre a mesa, mãos dadas, roupa burocrática e a toxina do aposentar-se d’alma. O casal seria o único público daquela pracinha se um louco imundo não insistisse em bailar alcoólico em frente ao palco. Conhecia as mais belas damas, balançava os trapos, o saco de alumínio e o cabelo desleixo; ostentava uma pose só não tão aristocrática quanto a recusa migalha do velho.
_Vamos embora, querida! Disse azedo
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domingo, 20 de setembro de 2009
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Por aqui tem alguém que se apresenta em bares,
ResponderExcluirmas sua maior performance é na cama,
ele consegue enganar a dama.
O couver mais caro é o dela
que complementa o cachê do artista,
que na verdade é um ator.
Finge heterossexualidade
e atua como cantor.
(Qualquer semelhança NÃO é coinscidência!)
rsrsrs...
Uauuuu.eu conheço esse show.....
ResponderExcluirConheço esse "cantor"..mas tenho pena da parte Ator....por que ele não finge que é dor a dor que deverás sente...