Entro pela via na magia e me calo tolo ante a tua magnitude. Teus lábios me encharcam sibilantes em lascívia e o calor do meu corpo te abarca em colo amigo. Vem, vulva, vem me ver e envolver. Com tua língua, minha língua se choca, estala, instala e entala. Um beijo eterno e submerso se reitera sinestésico e anestésico. Viva a vulva, exuberantemente ela, vulva anima. Pelos pêlos denunciam seu contorno na ventania dos lábios. Entorna sua seiva amiga, seiva minha; suga-me, ventana, vulvaniza e vulcaniza-me em teu ventre de concha. Oh, Vênus etérea, alcoolize-me em pecado que te louvo como loucos, te louvo como o Olimpo em frenesi.
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