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domingo, 27 de março de 2011
O Netinho
Mal suportava as longas horas do colégio longe da net. Morava num pequeno AP central com a avó viúva. Sempre que chegava em casa, garrincheava-lhe em neutros monossílabos, trocando silêncios. Fechava-se no quarto escuro, cheio de louça, para abrir as janelas da web. Lá de dentro, furioso, gritava impropérios à velha incômoda, injetando-na doses diárias de solidão. Todo mês, recebia pra vovó que não entendia dessas coisas e nem passava na farmácia antes de sumir.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Violência Doméstica
À todo aquele que se emociona em Hollywood
À época em que conhecera Washington, também era de sair empetecada; roupinha da moda justinha e o cabelo escovado. Lembrava das amigas daquele tempo, não procuravam mais. O do meio então começou a gritar e jogou copo de suco na cara do novinho. Catarro no rosto, pés imundos de poeira velha, fralda cheia. Washington devia de estar em festa também, gastando a conta de luz. Com a camiseta cavada na mão, suportava o pranto vão de menino nervoso. Foi quando fitou a colega Paula passando na rua, vestida de festa e com namorado. Arremessou a prancha velha na cabeça do menino.
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